SOBRAPA - Sociedade Brasileira de Psicanálise e Autismo

A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS" (DIE TRAUMDEUTUNG) - 1899: Márcio Costa Psicanalista Clinico Analista do Comportamento Aplicado Instagram “Interpretação dos Sonhos” de Sigmund Freud, explorando exemplos práticos das interpretações que ele realizou:   O Complexo de Édipo: Freud observou que os sonhos frequentemente refletem conflitos e desejos inconscientes. O famoso Complexo de Édipo é um exemplo disso. Quando uma pessoa sonha com figuras parentais, como o pai ou a mãe, essas imagens podem representar desejos reprimidos ou conflitos relacionados à sexualidade e à rivalidade. Por exemplo, um homem pode sonhar que está brigando com seu pai. Freud interpretaria isso como uma manifestação simbólica de seus sentimentos de rivalidade e desejo pelo afeto da mãe. Simbolismo dos Sonhos: Freud acreditava que os sonhos usam símbolos para expressar desejos e emoções ocultos. Por exemplo, sonhar com água pode representar o desejo sexual, enquanto voar pode simbolizar liberdade ou des...

Márcio Costa Analista do Comportamento e Psicanalista Clinico Instagram Você já ouviu falar no método ABA? Este é, hoje, um dos modelos de terapia mais populares no tratamento do autismo. No meio de tantos tratamentos disponíveis, é imprescindível conhecer aquilo que, de fato, pode trazer um resultado relevante para a pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), dentro das suas necessidades. O que é o método ABA? ABA é uma sigla que vem da língua inglesa e significa Applied Behavior Analysis, ou, em português, análise do comportamento aplicada. É a forma de intervenção mais bem-sucedida para crianças com algum desenvolvimento atípico, sendo indicado especialmente para aquelas com transtorno do espectro autista. O método busca entender como o comportamento funciona, como ele é afetado pelo ambiente e como ocorre o aprendizado. A partir desses questionamentos, o ABA trabalha o impacto da condição autista em situações reais, visando ampliar comportamentos desejáveis e úteis, além de r...

  Autor: Márcio Costa -  Psicanalista Clinico 

Introdução: A resistência desempenha um papel crucial na psicanálise, sendo um fenômeno que se manifesta durante o processo terapêutico. Ela representa a tendência do paciente de evitar ou impedir o acesso a certos pensamentos, sentimentos ou memórias, muitas vezes de maneira inconsciente. Este fenômeno foi observado e teorizado por diversos autores importantes na história da psicanálise. Desenvolvimento: Sigmund Freud (1856-1939): Freud foi o pioneiro na introdução do conceito de resistência. Em suas obras, como "A Interpretação dos Sonhos" (1899) e "A Psicopatologia da Vida Cotidiana" (1901), ele explorou a ideia de que a resistência é uma barreira à livre associação de pensamentos e à análise do inconsciente. Anna Freud (1895-1982): Filha de Sigmund Freud, Anna Freud contribuiu significativamente para a compreensão da resistência em crianças. Em "O Ego e os Mecanismos de Defesa" (1936), ela ampliou a compreensão da resistência como uma forma de defesa c...

CARVALHO, Vitor Orquiza; HONDA, Helio. Fundamentos da associação livre: uma valorização da técnica da psicanálise. Analytica, São João del Rei, v. 6, n. 10, p. 46-56, jun.  2017.   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-51972017000100005&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 16 jan.  2024. Laplanche, J., & Pontalis, J-B. (2004) Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes. NAUJORKS, Carlos José. Teorias da identidade e correspondência identitária.  Psicol. rev. (Belo Horizonte) , Belo Horizonte, v. 27, n. 1, p. 265-284, abr.  2021.   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682021000100016&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 16 jan.  2024.   http://dx.doi.org/10.5752/P.1678-9563.2021v27n1p265-284

  Freud, em seus escritos, menciona raramente algo chamada contratransferência. Ele a entende como a influência do paciente nos sentimentos inconscientes do médico. Freud destaca que nenhum analista pode ir além dos seus próprios complexos e resistências internas. Isso implica na importância de o analista passar por uma análise pessoal, reconhecendo a necessidade de compreender suas próprias questões para melhor ajudar os pacientes. Após Freud, os psicanalistas começaram a prestar mais atenção na contratransferência, especialmente à medida que o tratamento passou a ser visto mais como uma relação. Isso também aconteceu à medida que a psicanálise se expandiu para novas áreas, como a análise de crianças e de pessoas com psicose, onde as reações inconscientes do analista podem ser mais desafiadoras. Em termos técnicos, podemos simplificar a contratransferência em três abordagens: a) Tentar reduzir ao máximo as reações pessoais do analista através da sua própria análise, de forma a est...